Messi surge como favorito para conquistar a quinta Bola de Ouro da carreira. Ronaldo e Neymar também na corrida.
Corpo do artigo
O futebolista argentino Lionel Messi pode destacar-se no historial da Bola de Ouro, caso conquiste esta segunda-feira o seu quinto cetro, sendo favorito frente ao português Cristiano Ronaldo, vencedor das últimas duas edições, e o brasileiro Neymar.
Depois de ter vencido consecutivamente o troféu entre 2009 e 2012, Messi deverá voltar a ser o melhor em 2015, ano em que já foi considerado o melhor jogador da UEFA e da Liga espanhola e numa época em que conquistou cinco títulos coletivos ao serviço do Barcelona, quatro ao lado de Neymar.
O 10 dos catalães e da Argentina é o único jogador da história que ganhou por quatro vez a Bola de Ouro, mais uma do que o capitão da seleção portuguesa e 7 do Real Madrid, vencedor em 2008, 2013 e 2014, enquanto Neymar surge como outsider, como aconteceu, em anos anteriores, a Fernando Torres, Xavi, Andrés Iniesta, Franck Ribery e Manuel Neuer.
Desde 2008, penúltimo ano em que o prémio era apenas responsabilidade da revista francesa France Football, os dois crónicos vencedores apenas não se encontraram em 2010, quando o português esteve ausente e o argentino se bateu com os então companheiros de equipa Iniesta e Xavi.
Ronaldo até marcou mais cinco golos do que Messi e conquistou a sua quarta Bota de Ouro, mas ficou a zero em termos coletivos, enquanto o argentino somou cinco troféus e o brasileiro quatro, porque falhou a Supertaça Europeia.
Além da Bola de Ouro, o argentino também pode ser galardoado como o autor do golo do ano, o que apontou na final da Taça do Rei ao Athletic de Bilbau, sendo também candidato ao 'onze' FIFA/FIFPro, tal como os internacionais lusos Ronaldo e Pepe e o guarda-redes espanhol do FC Porto, Casillas.
A gala de Zurique, que vai ter início às 17:00 (hora de Portugal continental), distingue também o melhor treinador do ano, galardão para o qual são candidatos os espanhóis Pep Guardiola (Bayern Munique) e Luís Enrique (Barcelona), que vão estar ausentes, e o argentino Jorge Sampaoli (Chile).
No setor feminino, a norte-americana Carli Lloyd, a japonesa Aya Muyama e a alemã Celia Sasic, que se retirou aos 27 anos, são as candidatas ao troféu de melhor do ano.
Quanto aos treinadores de um conjunto feminino, a escolha recairá num selecionador: são candidatos a norte-americana Jill Ellis (Estados Unidos), o galês Mark Sampson (Inglaterra) e o japonês Norio Sasaki (Japão).