Herrera e a possível chegada de concorrência portuguesa ao PSG: "Eu gosto..."
Declarações de Ander Herrera, médio do PSG, em entrevista concedida ao jornal "As".
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Não teme a concorrência que tem e a que pode chegar (Vitinha, Renato Sanches...)? "Eu gosto. Em Manchester faziam-me a mesma pergunta quando estavam Schweinsteiger, Matic, Pogba, Fred... A Paris chegaram Danilo, Gueye, Rafinha... E eu joguei e tive sempre a minha responsabilidade. Isso fez-me ser melhor futebolista. Gosto de ter ao meu lado médios que me tornem melhores e façam a equipa ser melhor."
PSG ainda não ganhou a Champions. Porquê? "Há dois anos falhámos muitas oportunidades contra o Bayern em Lisboa, numa final que, por mérito, deveríamos ter ganho. E depois porque o futebol é complicado, muitas vezes dois mais dois não são quatro. Esta temporada fomos superiores contra o Real Madrid em 160 minutos, mas eles precisaram de 20 minutos de lucidez para nos deixar fora. É o futebol. Por isso gostamos tanto. E sem tirar mérito ao Real Madrid, porque a realidade é que tem algo especial e demonstrou-o. Há que tirar o chapéu a esse espírito de superação perante as adversidades. Mas, voltando a nós, penso que fomos superiores."
A "remontada" no Bernabéu foi um problema mais mental do que futebolístico? "Não, não penso que seja isso. Realmente, até ao 1-1 a equipa estava bem. E entre o 1-1 e o 2-1 não houve tempo sequer. E o 3-1 chegou logo a seguir. Não pude estar em campo devido ao meu problema nos olhos, mas imagino o sentimento de incredulidade dos meus companheiros de equipa."
Há alguma explicação futebolística? "Custa-me encontrá-la. Vou um pouco para essa aura especial que o Real Madrid tem, não podes dar-lhes nem meio metro. Normalmente todas as equipas precisam de jogar muito bem para ganhar. O Real Madrid não."
Como foi depois no balneário? "Os dias seguintes eram um funeral, mais do que um balneário. Era difícil encontrar as respostas, expressar, falar..."
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