Ex-jogador francês assume o cargo anteriormente ocupado por Leonardo Jardim.
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Thierry Henry foi oficializado no passado fim de semana como treinador do Mónaco, sucedendo a Leonardo Jardim no comando técnico do clube do principado. O ex-internacional francês, que abandonou o cargo de adjunto na seleção da Bélgica para assumir o primeiro desafio a solo no banco, foi apresentado esta quarta-feira, revelando a reação à proposta do Mónaco e as duas principais referências na carreira.
"Quando chegou a proposta, pareceu-me a decisão lógica. Foi o meu coração que decidiu. Sabem a minha relação com Londres [tem estatuto de lenda no Arsenal], mas aqui foi onde tudo começou", afirmou o francês.
Garantindo que Leonardo Jardim "ficará para sempre na história do Mónaco", Henry optou por revelar os mentores nesta primeira aventura a solo. "Aprendi muito com diferentes treinadores. Arsène ensinou-me o que é ser um grande profissional. Para mim, é a maior referência. Pep Guardiola é outra. Falei muito sobre futebol com ele. Muitas pessoas também me inspiraram em França: mencionaria Suaudeau e Denoueix. O jogo de toque, inventaram essa transição. O seu Nantes era uma inspiração para mim. Também não me esqueço de Clairefontaine, e de pessoas como Claude Tusseau e Francisco Filho", apontou.
Henry tem pela frente um desafio e tanto: o Mónaco ocupa o 18.º lugar na Ligue 1 - está em zona de descida - e a quatro pontos da segurança. Na Liga dos Campeões, os monegascos partilham o grupo com Atlético de Madrid e ainda não somaram qualquer ponto após duas jornadas.