Treinador do Barcelona elogiou Manuel Pellegrini, mas assumiu que quer “jogar mais 15 jogos” esta época, apontando à conquista de um triplete
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Depois de ter vencido em casa do Atlético de Madrid (após empate 4-4 no jogo da primeira mão), juntando-se ao Real Madrid na final da Taça do Rei, o Barcelona de Hansi Flick recolocou o foco na LaLiga, que lidera com mais três pontos do que os “merengues”.
Em antevisão à receção que fará ao Bétis no sábado (20h00), o técnico alemão começou por desvalorizar a goleada que os “blaugrana” aplicaram aos sevilhanos em janeiro (5-1), na Taça, vincando a importância de recuperarem do duelo com os “colchoneros” para voltarem a ganhar e manterem-se no topo do campeonato espanhol.
“Vai ser um jogo difícil, pudemos ver isso na Taça. O resultado não representou como foi esse jogo e temos de jogar ao nosso melhor nível contra eles. Temos de gerir a carga dos jogadores, há que os recuperar”, começou por frisar, elogiando a mentalidade, união e “trabalho duro” que a sua equipa tem tido nos últimos desafios.
“A atitude e mentalidade de todos é fantástica, o grupo é incrível. Se todos derem 100%, estarei contente. A equipa é o mais importante, não só os onze que entram de início, mas também os do banco e quem está na bancada. Todos dão tudo e é um grande puzzle que precisa de um encaixe para ter sucesso. Não sei com que sonha Laporta [presidente do Barça]. Espero que tenha sonhos doces e bons, mas eu penso sempre positivo, quero sempre ganhar. O nosso objetivo é jogar mais 15 jogos. Se o conseguirmos, ficarei muito contente”, afiançou, já depois de ter admitido há dias que o Barcelona tem “permissão” para sonhar com a conquista de um triplete esta época (Liga dos Campeões, LaLiga e Taça do Rei).
Ainda assim, Flick deixou um último aviso sobre o Bétis, que é sexto classificado e soma seis vitórias consecutivas na LaLiga, com base no seu treinador, Manuel Pellegrini, salientando a forma como tem conseguido retirar o melhor de jogadores como Antony, emprestado em janeiro pelo Manchester United, de Rúben Amorim.
“Ele está a fazer um grande trabalho, é um treinador fantástico e muito experiente. Sabe retirar o melhor de cada equipa que treina. Vejam o Antony antes e agora, isso é mão do treinador”, enalteceu.