Avançado norueguês terá muito que se lhe diga, mas beneficia essencialmente de uma compleição física perfeita para um verdadeiro número 9 e é de uma eficácia tremenda na hora de atirar à baliza.
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É o fenómeno do ano, o jogador que maior impacto criou e um ponta de lança a seguir na próxima década. Haaland foi a "pechincha" que o Dortmund encontrou no RB Salzurgo - a operação total custou 45 milhões de euros - e não parece muito tendo em conta o impacto causado: 11 golos nos primeiros 7 jogos, com dois recentes ao PSG que o elevam à condição de melhor estreante na Champions, com 10 tentos na primeira época, algo que craques como Icardi ou Lukaku ainda não conseguiram em mais desafios.
Haaland terá muito que se lhe diga, mas beneficia essencialmente de uma compleição física perfeita para um verdadeiro número 9 e é de uma eficácia tremenda na hora de atirar à baliza. Tremenda mesmo, pois 38% (4 golos em cada 10 remates) é média que nunca Cristiano Ronaldo ou Messi conseguiram. Haaland não precisa sequer de 50 minutos para marcar.
O segundo melhor da temporada (Lewandowski) precisa de mais 26... E o polaco do Bayern é mesmo quem mais se aproxima do norueguês na maioria dos items. No total de golos, por exemplo, está a três, embora à frente de Haaland na corrida à Bota de Ouro, liderada por Immobile, da Lazio. Recorde-se que para este troféu só contam os golos no campeonato e Haaland transita com vários na Áustria, campeonato de coeficiente inferior e que vale, portanto, menos pontos.
A genialidade deste fenómeno ganha maior dimensão quando comparado com outros Sub-21 europeus. Neste ranking, mais do que duplica os golos do segundo melhor, curiosamente o colega no Dortmund, Jadon Sancho. E falta Giovanni Reyna... O futuro mora em Dortmund.