O goleador do Manchester City revelou que, em 2016, fez testes no Copenhaga, mas acabou por não reunir a aprovação total do clube, acabando por rumar ao Molde, da Noruega
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Erling Haaland, goleador do Manchester City, foi questionado esta terça-feira sobre se o seu futuro passará por uma mudança para o Real Madrid, um cenário que não descarta, ainda que se diga feliz no tricampeão inglês e campeão europeu.
“Aqui tenho as pessoas que me são próximas e estou a desfrutar. Estou muito contente com as pessoas que tenho à minha volta, com o treinador e a direção. É um bom grupo de gente e estou muito feliz. Se disser isto, talvez seja manchete de jornais, mas nunca se sabe o que o meu futuro guarda, mas estou feliz”, frisou, em conferência de imprensa de antevisão à segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, em que o City vai receber o Copenhaga após ter vencido por 3-1 na Dinamarca.
Quanto ao seu próximo adversário, o avançado norueguês, de 23 anos, revelou que, quando tinha 16 anos, ficou perto de reforçá-lo, tendo inclusive uma recordação em casa desse período, em que acabou por rumar aos compatriotas do Molde depois de deixar o Bryne, onde iniciou a formação.
“Estive à prova com eles em 2016 e creio que um par de pessoas me queria, mas não todos, então não aconteceu nada. É triste para eles, mas correu-me bem porque depois fui para o Molde e foi uma boa escolha. Mas gosto do clube, é um bom clube”, começou por explicar.
“Sim, estava interessado [em reforçar o Copenhaga]. Obviamente que era para jogar na equipa de sub-19, por isso fui. Até tenho uma camisola com o número 9 e o meu nome lá em casa, mas o meu destino foi outro”, completou.
De resto, Haaland garantiu que não dá demasiada importância às críticas que surgem quando falha golos, explicando que desenvolveu essa força mental ainda em tenra idade.
“Na época passada marquei 36 golos e foi o máximo goleador [da Premier League]. Esta época, o melhor marcador [Haaland] leva 18, por isso qualquer um pode dizer se estou a fazer uma boa época ou não. Obviamente que a equipa estar bem é o mais importante. Eu já falhei muitas ocasiões e vou provavelmente ser criticado quando falhar mais no futuro. Tenho de pensar nisso ou ter isso em conta? Não”, defendeu.
“Isso sempre foi um objetivo desde que era jovem. Chorava se perdêssemos e eu tivesse falhado muitas ocasiões, por isso estou a trabalhar nisto há muito tempo. Tem sido um desafio, creio que é porque exijo demasiado de mim e sei que os meus colegas e o meu treinador esperam muito de mim. É algo em que devo trabalhar”, concluiu Haaland.
Refira-se que, em todas as competições, Haaland leva 28 golos e seis assistências em 31 jogos disputados esta época. Na anterior, marcou 52 e assistiu outros nove num total de 53 partidas realizadas pelo Manchester City, que conquistou um inédito triplete na sua história.