Romário voltou às entrevistas, o que significa que voltaram também as polémicas
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Romário já leva quase três anos como político e, por conhecer os meandros onde se movimenta, não poupa nas palavras, em jeito de comentário às manifestações que têm sido feitas no Brasil, muitas das quais contestando a organização do Campeonato do Mundo. "O que eu acho, longe de fazer apologia à violência, é que tem muito político que merece porrada mesmo", disse, em entrevista ao jornal O Dia.
Criticando a política de gastos excessivos para dar resposta ao "padrão FIFA de qualidade" e o desinvestimento nas obras que seriam para benefício geral, Romário mostrou-se, no que toca à esfera estritamente desportiva, confiante num bom desempenho do Brasil. "Felipão conseguiu colocar suas ideias em prática dentro do campo, os jogadores entenderam o que ele queria. Hoje eu vejo Brasil, Argentina, Alemanha e Espanha como favoritos para campeão do mundo."
Quem joga mais: Romário ou Neymar? Para esta pergunta o baixinho, hoje com 47 anos, tinha resposta na ponta da língua. "Pô, muito mais eu, né? Neymar joga bem,vai ser um dos grandes, mas está muito novo para fazer comparação comigo. Se ele continuar nessa batida, pode até ter a possibilidade de quando acabar a carreira falar que foi melhor que eu. Hoje ainda não."