Há de tudo nos contratos de futebol: uma casa por ano, idas aos espaço vetadas e aulas de cozinha
Messi e Lewandowski são alguns dos visados no levantamento do "The Sun"
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O "The Sun" compilou as cláusulas mais loucas dos vínculos dos jogadores de futebol ao longo dos tempos, quase três meses depois do "El Mundo" ter revelado todo o contrato de Lionel Messi, que estava obrigado por uma cláusula a aprender catalão e inteirar-se na cultura daquela região de Espanha.
Mas o argentino não é caso único, havendo o de Robert Lewandowski, que, em 2014, esteve à beira do Real Madrid. O polaco receberia mais de oito milhões de euros por época e um prémio de transferência superior a 10 milhões, mas escolheu o Bayern de Munique, face às exigências dos merengues: nada de desportos de risco como ski, andar de moto ou atirar-se de paraquedas.
Recuando aos anos 90, Giuseppe Reina pediu uma casa por cada ano que fizesse nos alemães do Bielefeld, onde passou três épocas. Como o acordo não especificava que tipo de casa, o jogador recebeu três em Lego... Já o congolês Rolf-Christel Guie-Mien, quando foi para o Eintracht de Frankfurt (1990) pediu à nova equipa que pagasse aulas de culinária à mulher.
Quando o antigo jogador do Benfica Stefan Schwarz assinou pelo Sunderland, em 1999, o emblema inglês sabia que o sueco tinha reservado uma ida ao espaço a ter lugar em 2002 e não foi de modas: deixou claro que não ia tolerar nenhuma viagem, deixando isso escrito.
Em 2000, o Crystal Palace incluiu uma alínea que penalizava Neil Ruddock em 10 por cento do salário, caso o atleta passasse dos 99,8 quilos, numa recomendação feita pelo técnico do West Ham, antiga equipa.
Antes de se mudar para o Portimonense, Keisuke Honda assinou pelo Botafogo, exigindo um carro blindado para circular no Rio de Janeiro.
Por último, Fernando Redondo não obedeceu ao selecionador Daniel Passarella aquando do Mundial de 98. O técnico não queria futebolistas homossexuais nem de cabelo comprido, o que o antigo jogador não aceitou. "Não tinha a ver com jogar bem futebol", defendeu-se, não sendo chamado.