Gundogan não poupa Araújo após expulsão: "Preferia sofrer um golo"

Logo após o Barcelona ter sido goleado em casa pelo PSG (1-4, 4-6 em agregado), sendo eliminado nos quartos de final da Liga dos Campeões, Ilkay Gundogan surgiu muito insatisfeito na zona de entrevistas rápidas. 

Desde logo, o experiente médio, que venceu a passada edição da Champions ao serviço do Manchester City, visou o colega Ronald Araújo, que foi expulso aos 29 minutos da partida na sequência de uma falta à entrada da sua área, que impediu uma situação clara de golo. Uma decisão que, para Gundogan, foi incorreta por parte do central uruguaio. 

“Estou dececionado, muito dececionado. Isto estava na nossa mão e oferecemos ao PSG da forma mais fácil. É duro dizê-lo, mas nestes momentos cruciais tens de estar seguro se vais à bola ou não. Eu não sei se ele toca na bola, mas prefiro sofrer um golo ou até permitir uma situação de um para um. Não sei se ele chegava à bola, mas ele devia ter dado ao guarda-redes a oportunidade de defendê-la ou até dar-lhes o golo. Ficar com menos um tão cedo mata-te num jogo”, lamentou, em declarações à CBS Sports. 

Não foi só esse lance que motivou críticas do internacional alemão, que também não gostou da forma como o Barcelona defendeu o golo do médio português Vitinha, aos 54 minutos, que selou a reviravolta do PSG nessa partida e uma igualdade na eliminatória. 

“Foi outro erro. Tínhamos que sair e fechá-lo, não podíamos deixá-lo rematar. Ele estava livre! Não foi nada que não tenhamos treinado e o jogador mais próximo tinha que fechá-lo. Eram três contra três depois do canto, chega Vitinha... há que o pressionar. Ninguém se fez e quando o fiz, já foi tarde. O importante são as ações decisivas, as cruciais. É aí que ganhas ou perdes. Infelizmente, hoje fomos castigados pelas mesmas”, apontou. 

A concluir, Gundogan deixou ainda uma crítica à arbitragem, reclamando um penálti: “Estava a correr e o adversário claramente bloqueou-me. Eu disse ao árbitro que era penáti e em vez disso recebi um cartão amarelo”.