Central garantiu o triunfo do Manchester City sobre o Wolverhampton ao cair do pano, num lance inicialmente anulado por fora de jogo de Bernardo Silva em obstrução ao guarda-redes José Sá, acabando por ser validado pelo VAR
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O Manchester City, com Rúben Dias e Bernardo Silva a titulares, venceu este domingo de forma dramática em casa do Wolverhampton (2-1), de José Sá, Toti Gomes e Nélson Semedo, isolando-se provisoriamente na liderança da Premier League, à oitava jornada.
No final da partida, o grande motivo de conversa foi o polémico golo de John Stones, aos 90+5 minutos, que garantiu a reviravolta e consequente triunfo dos citizens, num canto, já depois de Jorgen Strand Larsen (7’) e Josko Gvardiol (33’) terem marcado um tento para cada lado.
A polémica surgiu devido ao lance de Stones ter sido inicialmente anulado por fora de jogo de Bernardo Silva em obstrução ao guarda-redes e compatriota José Sá, acabando por ser validado pelo VAR.
Questionado sobre esse desfecho, Pep Guardiola não hesitou em defender que o golo nem deveria ter sido anulado, garantindo que Sá tinha uma “visão perfeita” no momento do cabeceamento de Stones.
“Claro que não entendi. Não sei porque é que o fiscal de linha fez aquilo, mas o Bernardo Silva não estava a perturbar a posição [de Sá]. Num primeiro momento, foi difícil. Hoje, no futebol moderno, o guarda-redes é muito pressionado. No momento em que aconteceu [o golo], Sá tinha uma visão perfeita. A cobrança de Phil [Foden] e o cabeceamento foram magníficos”, elogiou.
Num âmbito mais geral, o treinador do City explicou a dificuldade do triunfo com a forma cerrada como os Wolves defenderam na sua área e desvalorizou o facto de ocuparem a última posição da Liga inglesa, salientando que a época ainda vai muito no início.
“Com literalmente 11 jogadores na área, é muito difícil. Pela forma como temos feito ao longo dos anos, as equipas decidiram jogar assim contra nós, mas fomos pacientes. Eles tiveram algumas transições, com velocidade e físico no meio, foram muito fortes, mas nós fomos pacientes. Continuamos a ser o que somos e isso é agradável”, apontou.
“Claro que olhámos para a classificação, mas antes de 10 ou 12 jogos não vemos a tabela, é apenas o início. Claro que é agradável vencer, estamos vivos e nesta posição. Este sentimento é muito bom e temos de continuar assim, o comprometimento dos jogadores foi inacreditável e é por isso que é uma alegria”, concluiu.