Grimaldo suplente na seleção de Espanha: "É uma situação que não esperava"
Antigo lateral esquerdo do Benfica encara sem medo o teórico favoritismo da seleção espanhola no Euro'2024
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Álex Grimaldo, depois de uma época em que se sagrou campeão alemão pelo Bayer Leverkusen, tem sido suplente de Marc Cucurella no Euro’2024, uma situação que admitiu esta sexta-feira não estar à espera antes do torneio.
Em conferência de imprensa de antevisão aos oitavos de final do Europeu, em que a Espanha vai defrontar a Geórgia (domingo, às 20h00), o antigo lateral esquerdo do Benfica salientou a boa relação que tem com o compatriota do Chelsea, que foi titular nos dois primeiros jogos do Grupo B, frente à Croácia e Itália (vitórias por 3-0 e 1-0, respetivamente).
“Somos dois amigos. Creio que já demonstrámos que esta posição está muito bem ocupada. Aqui não há rivalidade, remamos juntos. A relação entre nós é genial. Ele tem jogado mais adiantado, somos diferentes e isso é algo que qualquer pessoa pode ver. É uma situação diferente, que não esperava, mas dou-me muito bem com Cucurella. Brincamos inclusive. O grupo é estupendo e se ganharmos, será uma questão de todos, sem dúvida”, vincou.
Grimaldo, que cumpriu os 90 minutos no terceiro jogo da fase de grupos, em que a Espanha venceu a Albânia (1-0), garantiu ainda que a “Roja” encara o seu teórico favoritismo neste Europeu com naturalidade, sem medo pela pressão que lhe vem associada.
“Chegou o ‘tudo ou nada’, sem margem de erro. A pressão é sempre a mesma com esta camisola, a de ganhar. Não nos assusta que as pessoas nos vejam como favoritos. A realidade é que há um mês ninguém connosco. O que devemos fazer é o nosso jogo e esquecermo-nos das outras coisas. Não nos dá medo que nos considerem favoritos. Estamos habituados a ter pressão, temos ideias claras e viemos para ganhar o Europeu”, defendeu.
Quanto à Geórgia, que será a adversária de Espanha nos oitavos de final do Euro’2024 (domingo, às 20h00), Grimaldo desvalorizou as duas vitórias convincentes que a sua seleção registou nos últimos dois embates frente aos georgianos (3-1 e 7-1), no ano passado.
“O que aconteceu há meses não vale de nada. Sabemos o quão complicado será e é nisso que estamos focados”, concluiu.