Grealish: "Adoraria somar golos e assistências, mas não sou esse tipo de jogador"
O extremo inglês do Manchester City concedeu uma entrevista ao jornal L'Équipe, na qual abordou vários temas, desde a forma como lida com o preço pago por si - 117 milhões de euros - passando pelas críticas de que é alvo, até à sua vida extra campo.
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Jack Grealish, extremo inglês do Manchester City, concedeu esta sexta-feira uma entrevista ao jornal L'Équipe, na qual aborda vários tópicos que muita tinta têm feito correr na Imprensa britânica.
Contratado ao Aston Villa no verão do ano passado, a troco de uma verba recorde de 117 milhões de euros, o internacional inglês começa por admite que se sente pressionado pelos críticos sempre joga, aproveitando para lançar uma farpa à atenção de que é alvo nos media ingleses.
"Eu tento mostrar a toda a gente que me critica desde que cheguei ao City que estão errados. Às vezes, quero dizer-lhes [aos media ingleses] para me deixarem em paz e para se focarem noutra pessoa, para que me consiga concentrar no meu próprio jogo", assume.
O médio regista sete golos e quatro assistências em 51 partidas disputadas desde que foi contratado pelos cityzens, com a falta de intervenção direta em golos a ser uma das principais críticas que lhe é apontada. Sobre isso, Grealish explica que não é o "tipo de jogador" que anda de mãos dadas com a estatística.
"Adoraria somar golos e assistências, mas não sou esse tipo de jogador. Eu ofereço outras coisas à minha equipa, por exemplo, quando atraio dois ou três adversários, o que abre espaços aos meus colegas de equipa. Eu tenho um estilo de jogo único", frisa Grealish.
"Já ouvi muitas pessoas a dizer que um jogador foi brilhante só porque marcou dois golos num jogo, quando na realidade foi completamente inútil para o jogo. Às vezes podes ter uma exibição muito boa enquanto avançado sem marcares", aponta.