Governador do Rio veta troca de nome do Maracanã, já não vai ser Estádio Rei Pelé
Projeto de lei causou tumulto e acusações de desvio do foco do coronavírus e o governador acabou por recusar
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O Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, vetou hoje a mudança de nome do Maracanã que, desta forma, já não se chamará Estádio Rei Pelé, no que seria uma homenagem ao astro brasileiro que marcou o seu milésimo golo nesse estádio, assim como uma medida para atrair os turistas.
Castro explicou que o veto se deveu a "repercussão negativa" do texto do projeto de lei que tinha sido aprovado no dia 9 de março, com afirmações de que o foco deveria ser a pandemia de coronavírus e não o futebol.
O projeto de mudança tinha sido idelaizado pelo deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano, e visava a substituição do nome Estádio Mário Filho por Estádio Edson Arantes do Nascimento - Rei Pelé. No despacho, Cláudio Castro vincou que o veto foi por "solicitação do autor" do projeto de lei.
Segundo o projeto, o estádio seria Rei Pelé, e o complexo desportivo ficaria com o nome Mário Filho, originalmente atribuído ao estádio principal.