Declarações de Luís Castro este sábado, no Thinking Football Summit.
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Luís Castro, treinador português que orienta o Botafogo, do Brasil, marcou presença no Thinking Football Summit, evento organizado pela Liga que decorre até sábado.
"Gosto de interferir de forma forte na composição de um plantel, mas percebo que há diferentes países, diferentes culturas, diferentes clubes. Há uns mais tradicionais, outros com donos... Atualmente, estou num clube com um proprietário, o John Textor, onde as coisas são geridas de forma distinta das realidades que encontrei no Al-Duhail, no Shakhtar Donetsk... Há fatores decisivos a considerar. O que se procura? Rendimento imediato? Desenvolver jogadores? O treinador deve ser ouvido e tido em conta, mas percebo as perspetivas dos donos e a necessidade de sermos parceiros dos diretores desportivos", afirmou.
"Falaram em harmonia, paciência e projeto. São três palavras importantes neste processo. Há que perceber em que projetos nos encontramos. No Shakhtar percebi que a filosofia passava pela contratação de jogadores jovens para serem desenvolvidos e depois colocados na montar da Liga dos Campeões, de modo a criarem mais-valias. No Al-Duhail o que interessava era títulos. Agora, no Botafogo, procura-se rendimento imediato, mas com a ideia de exibir mais-valias da academia. Como disse, devemos enquadrar-nos no projeto e procurar trabalhar em harmonia", vincou ainda Luís Castro.
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