Gonçalo Ramos volta a "disparar" pelo PSG: "Não muda a nossa forma de jogar"
Após três meses afastado por lesão, o avançado português abriu caminho ao regresso às vitórias do PSG na Liga dos Campeões, faturando em casa do Red Bull Salzburgo
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O PSG, com Nuno Mendes, João Neves, Vitinha e Gonçalo Ramos a titulares, voltou a conhecer o sabor da vitória na Liga dos Campeões na terça-feira, ao vencer por 3-0 em casa do Red Bull Salzburgo, na Áustria.
Um dos grandes destaques da partida, para além de Mendes, que marcou o segundo golo parisiense aos 72 minutos, seguido pelo jovem Désiré Doué (85’), foi o avançado português, que, após três meses afastado por lesão - regressou em finais de novembro – abriu o marcador para os franceses aos 30’, estreando-se a marcar esta época (levava duas assistências em quatro jogos).
No final do jogo, Luis Enrique, treinador do PSG reagiu à exibição de Gonçalo Ramos com um curto comentário, isto depois de um encontro em que, segundo o próprio, o tricampeão francês não se exibiu tão bem como no empate diante do PSG (1-1) e na derrota frente ao Atlético de Madrid (1-2).
“Na verdade, não foi melhor do que os jogos contra o PSV e o Atlético. Foi até pior, são os caprichos do futebol. Não foi um jogo fácil, esteve em aberto até ao 0-2. Foi intenso e o adversário estava lá”, apontou, acrescentando: “Ramos? Não muda a nossa forma de jogar. É um finalizador, dá-nos continuidade e é outro perfil”.
De resto, o técnico espanhol voltou a lamentar a situação difícil em que o PSG se encontra na Liga dos Campeões, ocupando provisoriamente a 24.ª posição - última de apuramento aos 16-avos de final - com sete pontos somados em seis jornadas.
“Temos menos pontos do que deveríamos ter. Há margem para melhorar. Este resultado fortalece a equipa e não sabemos de quantos pontos e golos precisamos para nos qualificarmos. É por isso que marcar três golos é importante. A próxima equipa é o Manchester City, uma equipa muito pequena [ironia], por isso, vamos dar um passo de cada vez. O terceiro golo é uma verdadeira obra de arte, pela forma como nos libertámos de uma pressão alta, o que explica a nossa alegria no banco”, elogiou, em jeito de conclusão.