Gonçalo Feio, treinador do Légia Varsóvia, é constituído arguido e arrisca pena de prisão
Técnico português é acusado de dois crimes que remontam a 2023, quando orientava o Motor Lublin e se desentendeu com o assessor e o presidente do clube
Corpo do artigo
Gonçalo Feio, treinador português do Légia Varsóvia, foi constituído arguido e acusado de dois crimes, na sequência de um desentendimento com o assessor e o presidente do Motor Lublin, em 2023.
A primeira acusação é por ter exposto o presidente do Motor Lublin, Pawel Tomczyk, ao risco de danos graves para a sua saúde. A segunda acusação é por alegadas ameaças de violência contra o presidente. As acusações implicam uma eventual pena de até três anos de prisão.
Na altura, Gonçalo Feio orientava o Motor Lublin e desentendeu-se com o assessor, em março de 2023. O presidente colocou-se do lado do assessor e Feio terá atirado um tabuleiro na direção do presidente, que foi atingido na zona dos olhos e ficado com um corte na sobrancelha.
As lesões faciais são consideradas ligeiras, mas refere-se na acusação que houve risco de incapacidade grave, nomeadamente perda de visão no globo ocular esquerdo. Pawel Tomczyk manifestou nas investigações que as ameaças podiam ser consumadas.
Segundo a Imprensa polaca, o Légia reúne esta terça-feira com Gonçalo Feio para tomar uma posição sobre o futuro do treinador.