As mexidas do treinador Xavi, que vai abandonar o clube no verão, acabaram por melhorar o desempenho da equipa do Barcelona
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Um golo de Vitinha não evitou esta quarta-feira a derrota do PSG ao Barcelona (3-2), para os quartos de final da Liga dos Campeões.
No Parque dos Princípes, em Paris, os gauleses entraram melhor, mas foi o Barça a inaugurar o marcador, aos 37 minutos, por Raphinha, antigo jogador de Vitória de Guimarães e Sporting, num lance em que a baliza ficou escancarada, face a uma defesa incompleta de Donnarumma, já depois de Nuno Mendes ter salvado os anfitriões, com um corte em cima da linha de golo.
No segundo tempo, os parisienses mostraram-se determinados em responder à desvantagem tangencial e, no espaço de três minutos, operaram a reviravolta no marcador.
Primeiro, o ex-barça Dembélé aproveitou um mau alívio da defensiva culé para tirar De Jong do caminho e fuzilar de pé esquerdo o guarda-redes Ter Stegen, aos 48 minutos, seguindo-se um passe de Fabian Ruiz dentro da grande área a desmarcar Vitinha, que desviou a bola do alcance de Donnarumma, aos 51.
O conjunto blaugrana foi em busca de nova igualdade e, já com João Félix em campo, ao lado do titular João Cancelo, o 2-2 apareceu, novamente por Raphinha.
Um passe magistral de Pedri para o interior da grande área teve o melhor seguimento por parte do extremo canarinho.
As mexidas do treinador Xavi, que vai abandonar o clube no verão, acabaram por melhorar o desempenho da equipa do Barcelona, que fez a segunda reviravolta da noite, precisamente por um jogador vindo do ‘banco’.
O central Andreas Christensen apareceu na grande área a saltar mais alto do que todos, após um pontapé de canto cobrado por Gundogan, naquela que foi primeira vez que o dinamarquês tocou na bola.
No PSG, Gonçalo Ramos entrou aos 86 minutos, por troca com Fabián Ruiz, enquanto Danilo viu o desaire sem sair do banco de suplentes.