Depois do empate (2-2), a meia-final só ficou decidida na marcação da 14ª penalidade, com o Rangers a marcar encontro com Hibernian.
Corpo do artigo
O Glasgow Rangers superou este domingo o arquirrival Celtic na marcação de grandes penalidades, após empate (2-2) no prolongamento, em jogo das meias-finais da Taça da Escócia, regressando a uma final sete anos depois.
Depois de confirmar o ansiado regresso à primeira divisão da Escócia, o Glasgow Rangers garantiu o apuramento para a sua 51ª final da Taça. No estádio Hampden Park, Miller adiantou o Rangers no marcador, aos 16 minutos, mas o dinamarquês Erik Sviatchenko restabeleceu o empate, aos 50 minutos.
Já no prolongamento, Mckay, aos 96 minutos, voltou a dar vantagem à equipa da casa, mas o Celtic empatou, aos 106, pelo australiano Tom Rogic. No desempate por penáltis, a decisão só chegou à 14ª penalidade, quando o marcador do segundo golo, Rogic, se tornou "vilão", ao falhar para o Celtic.
O Rangers, que conta com 33 triunfos nesta competição, menos três do que o Celtic, defrontará o Hibernian na final, em duelo marcado pelo facto de os dois finalistas militarem na segunda divisão.
Uma possível vitória na final poderia ditar o regresso, quatro anos depois, do Rangers às competições europeias, naquele que foi apenas o segundo jogo entre os clubes mais titulados na Escócia, depois da insolvência do Rangers, que originou a descida ao último escalão.
O treinador do Rangers, Mark Warburton, expressou a alegria pela importância do triunfo. "Merecíamos ganhar este jogo. Estou eufórico pelos adeptos. Eles têm estado nos momentos maus dos últimos quatro anos e é tremendo que eles possam desfrutar dias destes, novamente."