"Geovany Quenda no Chelsea? O mais difícil, se calhar, não é chegar lá..."
Declarações de Diogo Dalot em antevisão ao Dinamarca-Portugal, jogo marcado para quinta-feira (19h45) e relativo à primeira mão dos quartos de final da Liga das Nações
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Como viu a chegada de Rúben Amorim à Premier League e como ele pode ajudar o Manchester United a ter mais sucesso no futuro: “Como é lógico, foi uma adaptação difícil, como é sempre com cada jogador ou treinador que chegue à Premier League. Ele não tem de demonstrar o grande treinador que é, porque isso já o demonstrou, mas o futebol define-se por resultados. Temos vindo a melhorar, o início foi bastante difícil, mas acredito que conseguiremos sorrir no final e que ele tem a capacidade de ser um grande treinador da Premier League”.
Para o ano, Geovany Quenda será seu adversário na Premier League, quando se mudar para o Chelsea. Já falou com ele? “Acho que é mais uma mais uma demonstração da qualidade do jogador português e do futebol em Portugal. Obviamente que é um jogador promissor e de grande qualidade, por isso é que está na Seleção com tão tenra idade. Ele sabe que estar aqui não é para todos e que jogar num grande clube da Premier League é uma grande responsabilidade, mas também sabe exprimir o seu futebol da melhor maneira e nós estamos cá para o ajudar. Ele tem muita qualidade, mas sabe que tem de trabalhar e o mais difícil, se calhar, não é chegar lá, é manter a consistência para continuar lá e acho que ele tem todas as qualidades para isso”.
Que balanço faz do seu trajeto até aqui? Está apenas a dois jogos de 100 internacionalizações por Portugal desde as camadas jovens. E faz hoje 26 anos, qual seria a melhor prenda? “Felizmente já tive oportunidade de passar vários aniversários na Seleção, porque calha sempre na data FIFA, e foi sempre uma associação desta data ao facto de estar a representar Portugal. Desde os sub-15 fui estando presente, representei Portugal muitas vezes e agora na Seleção A é um peso diferente. O Diogo de hoje é mais responsável e mais maduro nesse sentido, de jogar num clube grande e na Seleção e tento sempre representar sempre Portugal da melhor maneira. Acho que tenho crescido e há que acatar essa responsabilidade, de que o mundo começa a esperar mais de nós agora. Fico feliz por estar aqui e espero passar muitos mais aniversários na Seleção. A melhor prenda seria vencermos os dois jogos que temos pela frente”.