Avançado internacional português entrou a 16 minutos do apito final e foi a tempo de mostrar predicados e indicar o caminho da vitória colchonera
Corpo do artigo
O emotivo duelo entre Atlético e Getafe, que teve sete golos (4-3), só ficou decidido perto do fim e (boa parte) da chave do sucesso estava à retaguarda de Diego Simeone.
Aos 74', com os colchoneros reduzidos a dez, João Félix entrou em campo a tempo de (des)equilibrar as forças, assistindo Matheus Cunha para o quarto tento, tendo o técnico salientado a clarividência e a flexibilidade tática empregues pelo português.
"Deu frescura na frente de ataque. Permitiu-nos adiantar o Llorente, que, junto a De Paul, fez com que tivéssemos mais bola. Defendemos bem, não sofremos remates e apareceu o golo, que nos dá ambição", afirmou Simeone, citado pelo "As".
Simeone como que deu "razão" a Félix. Antes do jogo, o português afirmou, para algum agasto do técnico, que sabia qual o problema da equipa, responsável pela inconstância, e o argentino disse querer sabê-lo. O '7' terá dado uma pista...
A viver uma época inconsistente, na qual tem o pior registo de golos sofridos com El Cholo no comando e a 15 pontos da liderança, o treinador do Atlético destacou, também, a entrega da equipa e lamentou o "castigo" excessivo dentro de campo.
"Temos de manter a cabeça alta, os rapazes estão a dar tudo. O futebol é uma viagem de ida e volta, parece que estamos a pagar por aquilo que nos fez campeões. Já estamos a pagar bastante mais do que aquilo que merecemos", concluiu.