Treinador do Paradou tem lugar num avião fretado só para portugueses, mas "não é garantido que saia" de Argel rumo a Portugal.
Corpo do artigo
Francisco Chaló, treinador do Paradou AC, da I Liga da Argélia, está à espera da confirmação de um voo para Portugal de forma a poder sair do país. "Não se pode dizer que estou retido, porque estou bem, mas a fazer quarentena, prefiro estar no meu país", explicou Francisco Chaló desde Argel, capital da Argélia, onde o campeonato parou durante duas semanas.
"Havia um avião que tinha sido fretado e eu tenho lugar garantido no avião. A pessoa que fretou disse-me era só para portugueses. Mas não é garantido que o avião saia. Tenho intenção de regressar e havendo condições de segurança irei sair. Mas não se pode dizer que estou retido", adiantou o treinador português. "Nesta altura não tenho possibilidades de voar. Se não for organizado de forma institucional não tenho hipótese de sair porque não há voos de Argel para lado nenhum", acrescentou.
O treinador do Paradou enfrenta outro problema. "A maior parte das pessoas tem a parte logística para resolver. Quando sair, não sei se depois posso voltar. Neste momento estou bem e, fazendo a viagem, não sei como vou chegar a Portugal. O avião tem 150 pessoas e, por isso, terei de fazer uma quarentena de 15 dias", admitiu, informando que no clube "felizmente não há casos de coronavírus". "O campeonato e os treinos pararam no domingo. Viajando para Portugal obrigo-me a fazer uma quarentena por questões de segurança e depois tenho a situação que não sei se posso regressar dentro de 15 dias porque foi decretado que o campeonato estaria parado durante duas semanas", explicou, revelando que Blida é a única cidade argelina em que foi decretada "quarentena geográfica".