"Eterno capitão" garante não ter arrependimentos por ter passado toda a carreira no emblema italiano
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Francesco Totti garantiu esta semana que não sente arrependimentos por ter passado toda a carreira ao serviço da Roma, onde ficou imortalizado como o “Eterno Capitão”.
Em declarações ao podcast “Viva el Futebol!”, onde também marcaram presença os ex-colegas de equipa Antonio Cassano e Nicola Ventola, o antigo avançado italiano, de 48 anos, mostrou-se realizado pelo seu percurso de lealdade aos “gialorrossi”, com quem conquistou uma Serie A, duas Taças e uma Supertaça de Itália, para além do Mundial’2006 ao serviço da seleção.
“Não preciso da Bola de Ouro, ganhei tudo com a Roma. Não me arrependo de nada, agora rimos e brincamos, mas a verdade é essa. Para mim, permanecer numa equipa durante 25 anos foi uma grande vitória”, assumiu.
Totti também falou sobre Lamine Yamal, dizendo que a jovem estrela do Barcelona tem de ser mais decisiva em frente à baliza: “Ainda marca poucos golos. É muito forte, voou no Europeu. Parecia que voava, depois baixou um pouco e está muito bem, mas ainda marca poucos golos”.
Já sobre o campeonato italiano, destacou o avançado argentino Paulo Dybala: “Está entre os mais fortes do mundo em termos de talento. Comparando com os nossos tempos, talvez haja menos talento, mas é muito forte. Neste momento é o melhor de Itália, tem um ritmo diferente do que há dois meses e, quando tem a bola, a bola canta. O Paulo agora é uma máquina, antes parava com os golpes, mas agora pega na bola no último minuto e ainda tem pernas”.
De resto, Totti apontou que, se pudesse escolher o próximo treinador da Roma, chamaria o compatriota Carlo Ancelotti, atual timoneiro do Real Madrid.
“Se eu fosse diretor da Roma, chamaria Ancelotti. Gasperini não, deixa-me louco. Como sempre disse, para ganhar é preciso grandes treinadores e grandes jogadores. Ranieri tem estado bem, não sei se lhe darão outra oportunidade. Se ele decidir ficar [na próxima época], creio que se focarão nele, para ver até onde chega”, concluiu.