Treinador português publicou fotografia dos tempos de jogador, algo que não caiu bem entre os adeptos romanos.
Corpo do artigo
A situação de Eusebio Di Francesco como treinador do Roma está complicada e Paulo Sousa era, até há uns dias, apontado como o principal candidato a ocupar a vaga quando (e se...) o ainda técnico for despedido, pois esse é desfecho esperado face à crise de resultados da equipa.
Depois de ter publicado uma fotografia no Instagram, Paulo Sousa dificilmente terá assento no banco da Roma se Di Francesco sair nos próximos dias. E os dirigentes podem não ter tempo para deixar esfriar os ânimos.
Aquilo que para alguns era uma piscadela de olho, foi entendida de forma diferente pelos adeptos giallorossi. Para eles, a foto (um lance com o emblemático Giannini) foi uma provocação e responderam com insultos e frases como "Esquece, o Roma não é para ti", "Não te queremos em Roma" ou "Chacal, fica longe", entre outras.
A reação dos tifosi levou Paulo Sousa a apagar a publicação já na madrugada de domingo, mas a Imprensa italiana condena sumariamente o português. A Gazzetta dello Sport fala em autogolo, o Corriere dello Sport e o Tuttosport falaram de fúria giallorossi mas não comentam, o Il Giornal chama-lhe "autogolo mediático".
Apesar das reações emotivas dos adeptos, não é crível que a Direção do Roma se deixe levar por um impulso, mas Paulo Sousa não terá o melhor clima se Di Francesco for despedido já na quarta-feira, quando a equipa romana defrontar o Sassuolo, no Olímpico. Para alguns observadores, se não vencer no dia 26, Di Francesco poderá já não comandar a equipa a 29, frente ao Parma.
Segundo a "Gazzetta", o presidente James Pallota (norte-americano), que é quem vai decidir, está nesta altura entre a frieza dos números (maus) e o facto de o diretor desportivo Monchi (espanhol) acreditar que a equipa continua disposta a seguir Di Francesco.