Fonte abre o livro sobre a China e nomeia sucessor na Seleção

José Fonte está a cumprir os primeiros passos no futebol francês, mas já deixou alguns comentários sobre a aventura ao serviço do Lille. Em entrevista à France Football, o central português passou ainda em revista outros temas como a passagem pelo futebol chinês e as chamadas à seleção, tendo ainda nomeado Rúben Dias como o sucessor para a posição que ocupa na equipa das "quinas".

"Tenho falado muito com o João Moutinho, o Anthony Lopes, o Raphael Guerreiro, o Bernardo Silva. Todos dizem que é um futebol físico, muito atlético. Claro que toda a gente olha para o PSG, por causa dos investimentos feitos e da qualidade dos seus jogadores, mas o Mónaco, Lyon e até o Lille também têm qualidade. É um campeonato muito competitivo. Foi isso que me explicaram. Uma das razões para escolher o Lille foi a competitividade que poderá permitir que eu continue a ser chamado à seleção", começou por referir.

"As pessoas têm uma noção errada. Eu comecei a época no West Ham, mas lesionei-me e estive fora durante quatro meses. Recebi a proposta da China quando encontrei o ritmo e comecei a sentir-me bem. Foi uma proposta como nunca tive, financeiramente muito vantajosa. Não o posso negar. Podia jogar regularmente e eu sabia que o Mundial estava a chegar. Era essa a minha única obsessão. Todas as equipas que estão na China têm três avançados de topo. Ir para lá como defesa, talvez seja mais difícil do que jogar na Premier League com colegas de equipa que te ajudam e que também têm um nível muito bom", acrescentou.

"Sucessor? Em Portugal, o central que nós mais falamos está no Benfica: Rúben Dias, que também esteve na lista dos mundialistas na Rússia. Eu vejo muito de mim nele. Ele é um rapaz que ouve, que gosta de trabalhar e que está sempre disponível para trabalhar e aprender. E também não foge dos conflitos [em campo]. É por isso que vejo muito de mim nele. Penso que ele será titular na seleção", rematou.