Pelo PSG estarão Nuno Mendes, João Neves, Vitinha e Gonçalo Ramos; pelo Chelsea podem jogar Pedro Neto e Essugo
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Chega hoje ao fim o primeiro Mundial de Clubes da história disputado num formato alargado, com 32 clubes de seis continentes a correrem pelo título. As equipas sul-americanas e asiáticas deram mais luta do que se esperava, mas, no fim, acabou por vingar a lei do mais forte. É na Europa que estão os melhores jogadores da atualidade, é na Europa que o futebol movimenta mais dinheiro e onde está centrado o poder: em termos de quantidade e de qualidade.
Não espanta, portanto, que esta primeira final do torneio em novo formato planetário seja uma espécie de versão alternativa da Liga dos Campeões, com dois “tubarões” europeus a chegarem ao último dia em condições de ganhar. De um lado, um PSG que surge nesta final em ritmo avassalador (ou diremos antes assustador?), com goleadas recentes sobre o Real Madrid (4-0 nas meias-finais), o Atlético de Madrid (também 4-0, na fase de grupos) ou o Inter de Milão (5-0 na final da Champions, em maio). Nos últimos onze jogos, os parisienses venceram dez, incluindo-se no lote de derrotados o também poderoso Bayern (2-0).
Ninguém parece capaz de travar esta máquina que Luis Enrique desenhou, com clara predominância de um espírito coletivo (em contraste com a anterior versão mais individualista que Mbappé protagonizava) e na qual um grupo de quatro jogadores portugueses tem estado em grande destaque: Vitinha e João Neves num meio-campo que combina na perfeição veia artística com espírito de luta; Nuno Mendes num incansável vai e vem pela esquerda a criar desequilíbrios constantes; e Gonçalo Ramos, suplente de luxo que soma esta época 19 golos em 1795 minutos (um golo a cada 95 minutos).
Do outro lado, um Chelsea que, mesmo sem ser plenamente convincente, vai levando a água ao seu moinho de forma discreta, sem dar muito nas vistas. À imagem da forma de jogar de Pedro Neto, que vestiu a camisola de “jogador mais” dos blues nesta prova, ostentando o título de melhor marcador da equipa, com três tentos. E, sem se dar por ele, está nos lugares de topo de vários rankings estatísticos da competição, como cruzamentos, passes para remate ou dribles bem-sucedidos. Essugo também está no plantel e um conjunto inglês que ganhou 13 dos últimos 15 encontros, mas nem isso atenua a imagem de claro favoritismo do PSG: fazendo uma média das principais casas de apostas europeias, os franceses começam o jogo com cerca de 75 por cento de probabilidades de ganhar o troféu, contra 25 por cento do Chelsea.
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