Final da Libertadores teve Maracanã com adeptos aglomerados e sem máscaras
Conmebol convidou cerca de cinco mil pessoas para a final da Libertadores, mas parte dos adeptos não respeitou as normas de segurança.
Corpo do artigo
Alheio à tragédia que toma conta do Brasil, com mais de 220 mil mortos pela covid-19, muitos adeptos foram convidados pela Conmebol para assistir a final da Taça Libertadores, entre Palmeiras e Santos, este sábado, no estádio Maracanã. No total, cinco mil pessoas ocuparam o único setor do estádio liberado.
Além da aglomeração, que fere o protocolo da Organização Mundial da Saúde (OMS) contra o coronavírus, muitos adeptos de ambas as equipas estiveram sem máscaras, ou usando-as de maneira inadequada - no queixo, seguradas pela mão...
Cada clube finalista recebeu 250 ingressos cada para distribuir entre direção, famílias dos atletas e adeptos. Outros foram destinados a autoridades, ex-atletas, treinadores - a exemplo do selecionador da seleção brasileira, Tite, presente no estádio.
Durante o jogo, o sistema de som do Maracanã chegou a reforçar para os "convidados" presentes no estádio que todos deveriam usar máscara e "manterem distanciamento social." Os seguranças tentaram orientar os adeptos, mas em geral sem sucesso.