Atacado quando filmava um documentário num jogo da seleção
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Harry Lineker, filho do antigo ponta de lança Gary Lineker, não ganhou para o susto no último domingo, quando estava a filmar um documentário em Freetown durante o jogo de seleções entre a Serra Leoa e a Libéria, a contar para a fase de qualificação para o Mundial de 2022.
A Libéria tinha ganho a primeira mão em casa por 3-1 e, nesta segunda mão, a Serra Leoa vencia por 1-0, quando nos descontos teve a seu favor um penálti que lhe daria o apuramento. Só que Umaru Bangura falhou o penálti, o que provocou grande desordem nas bancadas.
Revoltados, os adeptos começaram a atirar objetos para o relvado e, mais tarde, invadiram o mesmo e partiram mesmo para as agressões em vários pontos do recinto.
Gary Lineker conta assim o sucedido com o filho, já de idade adulta: "O Harry estava com um operador de câmara e com outro técnico, mas com a invasão de campo eles separaram-se. O Harry ficou por conta própria, começou a correr e foi para o túnel de acesso aos balneários, pensando que estava a salvo. Só que os adeptos começaram também a correr para lá, cerca de 50 ou 60, e atacaram-no. Tiraram-lhe as roupas, roubaram-lhe o telemóvel e tudo o que tinha nos bolsos. Só ficou com os cigarros. Estava aterrorizado, verdadeiramente aterrorizado, para mais quando viu uma lâmina e pensou que ia ser esfaqueado."
Pouco depois, no entanto, Harry seria salvo por um guarda armado que o enviou depois para uma sala.
"Ele não tem o telemóvel, mas falou comigo pelo computador portátil e já está tudo bem. 'Pai, eu estou bem. Fiquei assustado, mas já estou bem'", contou Lineker ao jornal "The Mirror".
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