Objetivo é aumentar a rapidez e precisão das decisões relacionadas com o fora de jogo
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Numa altura em que o VAR tem sido alvo de muitas críticas em praticamente todos os países onde é utilizado - tanto pelas decisões como pelo tempo empregue -, a inteligência artificial poderá ser parte da resposta aos problemas. Pelo menos é esse o caminho que a FIFA pensa seguir, estando já em fase de testes o recurso à inteligência artificial para auxiliar o videoárbitro nas situações de fora de jogo.
Este sistema faz um seguimento de cada jogador atribuindo 15 a 20 pontos no corpo de cada um para depois determinar qual o ponto mais próximo da linha de golo. O papel da inteligência artificial será conjugar esses dados de posicionamento com o momento preciso em que a bola é jogada e, dessa forma, tornar possível a colocação da linha de fora de jogo no momento e local exatos.
A tecnologia associada à inteligência artificial já foi testada no Mundial de Clubes do ano passado, em que o Liverpool bateu na final o Flamengo de Jorge Jesus. Foram feitos testes offline, ou seja, sem ligação à equipa de arbitragem. Em declarações à revista "Forbes", o Diretor de Tecnologia e Inovação do Futebol da FIFA, Johannes Holzmuller, afirmou que estes testes foram "muito promissores".
Durante a primeira metade deste ano prosseguirão estes testes, na procura de afinar o sistema e enquanto a FIFA aguarda a sua certificação por institutos de investigação. Recorde-se que o VAR demorou cerca de dois anos em testes até entrar em funcionamento.