
Referee Andy Madley checks the VAR screen to review his red card decision against Crystal Palace's English defender Joel Ward, for his challenge on Sheffield United's Irish defender Enda Stevens, but changes his mind and awards a yellow card, during the English Premier League football match between Crystal Palace and Sheffield United at Selhurst Park in south London on February 1, 2020. - Sheffield Uintied won the match 1-0. (Photo by Ian KINGTON / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE. No use with unauthorized audio, video, data, fixture lists, club/league logos or 'live' services. Online in-match use limited to 120 images. An additional 40 images may be used in extra time. No video emulation. Social media in-match use limited to 120 images. An additional 40 images may be used in extra time. No use in betting publications, games or single club/league/player publications. /
AFP
Objetivo é aumentar a rapidez e precisão das decisões relacionadas com o fora de jogo
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Numa altura em que o VAR tem sido alvo de muitas críticas em praticamente todos os países onde é utilizado - tanto pelas decisões como pelo tempo empregue -, a inteligência artificial poderá ser parte da resposta aos problemas. Pelo menos é esse o caminho que a FIFA pensa seguir, estando já em fase de testes o recurso à inteligência artificial para auxiliar o videoárbitro nas situações de fora de jogo.
Este sistema faz um seguimento de cada jogador atribuindo 15 a 20 pontos no corpo de cada um para depois determinar qual o ponto mais próximo da linha de golo. O papel da inteligência artificial será conjugar esses dados de posicionamento com o momento preciso em que a bola é jogada e, dessa forma, tornar possível a colocação da linha de fora de jogo no momento e local exatos.
A tecnologia associada à inteligência artificial já foi testada no Mundial de Clubes do ano passado, em que o Liverpool bateu na final o Flamengo de Jorge Jesus. Foram feitos testes offline, ou seja, sem ligação à equipa de arbitragem. Em declarações à revista "Forbes", o Diretor de Tecnologia e Inovação do Futebol da FIFA, Johannes Holzmuller, afirmou que estes testes foram "muito promissores".
Durante a primeira metade deste ano prosseguirão estes testes, na procura de afinar o sistema e enquanto a FIFA aguarda a sua certificação por institutos de investigação. Recorde-se que o VAR demorou cerca de dois anos em testes até entrar em funcionamento.
