Mourinho fez alusão, depois de vencer a Conference League, ao quinteto de troféus europeus ganhos na longa carreira
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De mão bem aberta, a ilustrar as cinco finais europeias disputadas e ganhas, após o jogo de decisão da Conference League, José Mourinho explicou que esse gesto celebrativo não se dirigiu a críticos, mas à mudança de personalidade na função.
"Nunca me preocupei muito com críticos. A maneira como festejei tem só um fundamento: não sou aquilo que era, um jovem preocupado com a sua ascensão, crescimento e provar o dia-a-dia. Transformei-me numa pessoa menos egocêntrica, que vive muito mais para os outros do que para mim próprio", observou Mourinho, à margem de uma aula dada na Faculdade de Motricidade Humana, em Lisboa.
O técnico ergueu o quinto troféu europeu, após ganhar duas edições da Liga dos Campeões (03/04, pelo FC Porto, e 09/10, pelo Inter), uma da Taça UEFA (2002/03, também pelos portistas) e uma da Liga Europa (16/17, pelo Manchester United).
Mourinho confessou, depois, que poder conquistar a Conference League foi interpretado como um "sonho e até uma obsessão", ao longo da época finda, dado que a Roma não tinha um título europeu, fazendo-o sentir "como nunca se sentiu" em mais de 20 anos de carreira. "Era a Champions de Roma", enalteceu o técnico português.
A Roma ergueu o novo troféu europeu ao bater, por 1-0, em Tirana, o Feyenoord.
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