Em Budapeste, os portugueses gritaram por Portugal e manifestaram confiança que o próximo e último jogo da fase de grupos, em Budapeste contra a França, traga o apuramento tão desejado.
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Budapeste é, por estes dias, uma cidade que parece saída de outro planeta. Nas ruas, poucos usam máscaras e há fan zones para assistir aos jogos do Europeu como em mais nenhuma cidade que acolhe a competição.
Foi na Praça da Liberdade, num espaço com dois ecrãs gigantes, muitas mesas e barraquinhas de comes e bebes, que muitos dos portugueses que vivem na capital da Hungria se juntaram para assistir ao Portugal-Alemanha, incluíndo o embaixador Jorge Oliveira, vestido a rigor e acompanhado da sua esposa, assim como João Henrique, responsável pelo Instituto Camões na cidade.
Animados, os portugueses, mesmo em minoria em relação aos alemães que também se encontravam no local, gritaram a plenos pulmões o hino nacional enquanto este era entoado em Munique.
O golo anulado aos germânicos motivo o primeiro regozijo dos lusos, até em resposta aos festejos dos germânicos, mas foi quando Cristiano Ronaldo adiantou a Seleção Nacional que se deu uma verdadeira explosão de alegria, com gritos, abraços e bandeiras e cachecóis bem levantados ao alto.
Foi sol de pouca dura, a Alemanha virou o marcador ainda na primeira parte e angústia foi tomando conta dos rostos, cuja desilusão aumentou com o avolumar do resultado. Jota ainda devolveu alguma esperança, mas debalde. Portugal não evitou o desaire. No fim, o orgulho manteve-se intacto. Os portugueses gritaram por Portugal e manifestaram confiança que o próximo e último jogo da fase de grupos, em Budapeste contra a França, traga o apuramento tão desejado.