Selecionador nacional salientou o coletivo, mas viu-se "obrigado" a elogiar as exibições de Pepe e Cristiano Ronaldo, assim como a de Renato Sanches.
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Arbitragem: "Continuo a ter confiança absoluta nos árbitros, quem está no Europeu é gente séria. Mas já são dois penáltis que ficaram por marcar e isso pode penalizar a minha equipa. Acredito quer na pessoa quer no exercício da sua função. Não quero que me beneficiem, mas quero isenção, seguramente".
Passagem às meias-finais: "Podemos alcançar aquilo que todos desejamos. Quero continuar com esse sonho e ambição e vamos fazer por isso. Sabíamos que a Polónia batia bem as grandes penalidades, mas disse aos meus jogadores para irem à vontade. Houve competência, do Rui Patrício e de quem marcou".
Exibição: "Aquela zona central era o forte da equipa da Polónia. A verdade é que as coisas não funcionaram, permitimos sempre que o 10 e o 5 tomassem conta do jogo. Percebi que as coisas já não andavam, passei a jogar com quatro no meio-campo e penso que a partir daí as coisas se equilibraram. O jogo ficou até com algum pendor nosso. Mas a Polónia é uma equipa que conhece bem os tempos de jogo. Acho que é importante realçar o espírito dos meus jogadores. O Pepe e o Cristiano fizeram um jogo fantástico. Muitas vezes esquecemo-nos do que ele [Cristiano] tem feito aqui. Não quer dizer que não esteja satisfeito com todos os outros. O único senão foram os primeiros minutos de jogo".
Plano para sexta-feira: "Amanhã vamos treinar ao meio-dia e depois vamos dar um tempo livre para estarem com a família. Também é preciso recuperar em treino".
O jogo de Renato Sanches? "Não acho. É exagerado. É o jogo dos meus jogadores, da coragem deles, da determinação. Dizer que é do Renato é um exagero, sei que ele tem muito para dar e acho que ele vai ser melhor. O Ricardo Carvalho começou comigo com 18 anos e cresceu imenso. Estas coisas são normais, faz parte do seu crescimento. Faz-me lembrar Coluna no seu início. Mas não podemos esquecer todos os outros. Quando isso é verdade tenho que dizer".
Coletivo forte: "É muito importante a rotatividade, a forma como os jogadores jogam, a liberdade dentro da responsabilidade que procuro incutir neles. E depois o espírito de união, os meus jogadores mostram determinação e vontade. O trunfo da equipa é o seu coletivo, ambição e vontade".
Chegar à final? "O que me dá confiança é o trabalho e a equipa, a nossa confiança vem daí, vamos encarar as meias-finais da mesma forma que fizemos até aqui, não estamos a sonhar, estamos com os pés assentes no chão. Sabemos que teremos outro adversário fortíssimo para continuar a nossa senda".