Fernando Santos explica situações com Ronaldo e Bernardo Silva: "A desilusão era brutal"
Declarações de Fernando Santos em entrevista de à TVI, a primeira depois de Portugal falhar a qualificação direta para o Mundial'2022
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Plano estratégico e visão do futebol ultrapassados? "Não concordo. Respeito todas as críticas, mas não tenho de concordar em absoluto. A mensagem continua a passar para os jogadores? Passa, disso não tenho dúvidas. Ouço críticas a quem comanda as três principais equipas portuguesas. Vou dar o caso do Rúben Amorim, contra o Ajax. Tem feito um trabalho fantástico, perdeu 5-1, já não se podia jogar assim, na Europa já não se joga assim, mas ninguém se lembrou que Coates não jogou. Depois voltou e o Rúben Amorim ganhou os dois jogos a seguir, a jogar da mesma forma, seguindo o mesmo conceito."
Bernardo Silva questionou opções? "Falámos a mesma coisa. Não combinámos nada, mas dissemos a mesma coisa. Estávamos em sintonia. Concordámos. O jogo foi mau, tínhamos de ter feito melhor."
Ronaldo no final do Portugal-Sérvia : "Quando acabou, a desilusão era brutal. Tenho amigos que choraram. Se a desilusão era brutal para os portugueses, imaginem lá dentro para os jogadores e staff. Os jogadores estavam no chão. Fui ao campo para apoiar e confortar os jogadores, é a função do selecionador. Ele estava a dizer a um jogador da Sérvia: "não estavas a rir-te e satisfeito se o golo que foi anulado [na Sérvia] tivesse sido validado". A única coisa que lhe disse foi para ter calma."
Força de Ronaldo podia contribuir para a sua queda na Seleção? "Antes pelo contrário."
Confiança em Ronaldo e vice-versa: "Total. Não neste momento, mas em todos. É total."
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