Selecionador nacional falou sobre a inclusão de novidades e a ausência de alguns nomes que estiveram no Euro'2016.
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Inclusão de Rúben Dias e Mário Rui, exclusão de Nani e André Gomes: "Foi tão difícil aqui como foi o no Euro'2016. Definir 50 jogadores, que é o que observamos ao longo da época, é mais fácil. Depois quando vamos começando a cortar, a filtrar, obviamente torna-se mais difícil. À semelhança do que aconteceu em 2016, deu-me muitas dores de cabeça. As últimas duas semanas foram de trabalho intenso, terminou há duas horas que foi quando finalizámos a convocatória. Tomámos a decisão baseada no sistema de jogo, na filosofia, enquadramos os jogadores para jogar a competição em que vamos participar, muitíssimo rápida, jogos constantes... A dificuldade passa também por aí. Como profissional tomo as minhas decisões, não agradarei a todos, seria mais fácil se pudesse alargar essas decisões. No aspeto humano custa-me muito deixar de fora todos os que participaram no Europeu e que ainda estão no ativo, como é o caso do Vieirinha, Eliseu, Rafa, Nani, André Gomes, Éder, Renato... Jogadores, alguns que figuraram nos 35 pré-convocados e outros não figuraram".
Agressões em Alcochete: "Não há nenhum português que não tenha assistido de forma incrédula a tudo o que aconteceu. É um ato inqualificável, estava em viagem, ouvi as primeiras notícias no carro e a minha primeira reação foi ligar ao meu colega e amigo Jorge Jesus, com quem falei pessoalmente para lhe expressar o repúdio sobre o que lhe aconteceu, a ele e aos outros. Não havia mais a fazer perante um ato inqualificável, não merece sequer qualificação possível. É tão grave que qualificá-lo seria pouco".
Ataque à Academia do Sporting manchou a imagem de Portugal? "Seguramente. As figuras do nosso país já o disseram publicamente e é um sentimento que passa por todos nós. Não tem qualificação possível. Não é possível encontrar um adjetivo que qualifique. Foi o que expressei ao meu colega".