O momento em que deu o salto para os dragões pode não ter sido o ideal, mas Paulo Fonseca recolheu muitas coisas positivas para a sua carreira - e ganhou experiência
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O que ganhou com a passagem pelo FC Porto, para além da Supertaça?
-Foi o ano em que evoluí mais a todos os níveis. Ganhei, sobretudo, experiência. Provavelmente, foi um passo demasiado prematuro na minha carreira, mas foi um passo em que aprendi a caminhar. Foi uma experiência importantíssima para o meu crescimento.
O que aprendeu de concreto?
-Tanta coisa... Mas este é um assunto que, para mim, está encerrado há muito tempo. Raramente falei do FC Porto desde que saí... O que sei é que foi uma experiência decisiva para a minha carreira.
Depois de ter saído, o FC Porto não voltou a conquistar títulos. Sente que até os adeptos já o ilibam do insucesso daquela época?
-Sinceramente não sei, mas também é algo que não me preocupa. É uma página virada da minha carreira.
Parece não estar à vontade para dizer o que sente sobre este assunto. Porquê?
-Acho que não vale a pena... Quando se fala muito do passado, ou é para justificar o insucesso ou então para valorizarmos algo que não merece ser valorizado. Não quero, nunca quis, que qualquer coisa que eu diga pareça uma desculpa para aquela época, até porque também já assumi as minhas responsabilidades daquele insucesso.
Nunca parece confortável no discurso do FC Porto...
-A exigência do cargo leva-nos, por vezes, a não sermos genuínos, e eu tenho dificuldades quando não consigo ser genuíno. Isso aconteceu claramente no FC Porto. Aliás, foi uma das principais conclusões que tirei da minha passagem pelo FC Porto. Foi mesmo um dos meus grandes problemas.
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