Exigem às seguradoras o pagamento de indemnizações
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As esposas de Cléber Santana, Bruno Rangel, Gil, Willian Thiego e Filipe Machado, vítimas mortais da queda do avião que transportava a equipa da Chapecoense, em novembro de 2016, assim como Hélio Neto, um dos três futebolistas sobreviventes, manifestaram-se esta segunda-feira em Londres, em frente à sede da seguradoras AON e Tokio Marine Kiln.
Quase três anos depois da tragédia, os familiares ainda estão numa disputa legal com as seguradoras. Estas alegam que a apólice tinha uma restrição de voo na Colômbia, país onde se deu a queda e que o pagamento não tinha sido efetuado.
Os advogados que representam as vítimas, por seu turno, argumentam que as empresas tinham conhecimento dos voos para a Colômbia, por parte da transportadora aérea Lamia. No entanto, algumas famílias receberam ajudas financeiras, denominadas de ajuda humanitária, em troca pela desistência de ações judiciais.
O protesto desta segunda-feira também visou as autoridades da Bolívia, que autorizaram a realização do voo no limite da autonomia da aeronave e sem a previsão de uma paragem para reabastecimento.
Setenta e um passageiros, entre as quais 18 jogadores da equipa brasileira, perderam a vida no desastre aéreo.