"Falei 30 minutos com o Buffon e Cristiano Ronaldo continuava a fazer exercício..."
Victor Osimhen, avançado do Nápoles que na época 2024/25 jogou por empréstimo no Galatasary, deu uma entrevista ao canal de Youtube "Daddy Freeze" e abordou o mercado, o dia em que conheceu Cristiano Ronaldo e a infância difícil, entre muitos outros temas
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O mercado de transferências e o futuro: "É sempre assim quando acaba a época e começa a janela de transferências de verão. Há muitos clubes a quererem os nossos serviços, mas neste momento estou concentrado nas minhas férias e a divertir-me. Enquanto aproveito a pausa, também me lembro da última temporada que tive com o Galatasaray, assisto a vídeos dos meus golos, dos erros que cometi e das coisas que fiz bem."
Quando conheceu o ídolo Cristiano Ronaldo: "Costumava dizer aos meus amigos: no dia em que jogar contra o Ronaldo, o Messi ou o Neymar, essas lendas, pessoas de quem gosto muito, vou tirar uma fotografia com eles. Não quero saber, mesmo que percamos por 10-0! Num jogo entre Nápoles e Juventus, eu disse: 'Cristiano, gostava de tirar uma fotografia contigo'. Ele respondeu: 'Sim, vem ao balneário.' Fui e o Buffon disse-me que o Cristiano Ronaldo ainda estava no ginásio, fiquei sentado com ele. Conversámos um pouco, talvez 30 minutos... e o Ronaldo continuava a fazer exercício. No final, esperei uma hora. Basta olhar para o seu físico, os músculos, as veias... até parece que tem 25 anos. O talento não vale nada se não nos esforçarmos por ele. É por isso que o Ronaldo inspirou tantos de nós. Apertou-me a mão e disse: 'Grande jogo, continua'. Ele tem realmente uma personalidade incrível."
Infância difícil na Nigéria: "Cresci perto de um dos maiores aterros sanitários de África. Era lá que eu e os meus amigos íamos buscar roupa. Até comida fora de prazo, como leite, mas não sabíamos nada disso. Em casa dividia o quarto com os meus irmãos, éramos sete, e 99 por cento das vezes não havia eletricidade. Trabalhávamos nas ruas, eu vendia pão e água; um dos meus irmãos vendia jornais. O meu pai viu-me jogar pela primeira vez na televisão no Mundial de sub-17. A minha irmã levou-o a casa dos vizinhos, que tinham TV e eletricidade. Quando me viu caiu de joelhos e começou a chorar... Para mim o mais importante é acordar de manhã sabendo que a minha família tem um teto sobre a cabeça."