Internacional espanhol falou ao Proper Football Podcast e recordou os anos de ouro na carreira, entre passagens pelo Barcelona de Guardiola, pelo Arsenal de Wenger e pelo Chelsea de José Mourinho
Corpo do artigo
Saída do Arsenal: "No meu coração, deixar o Arsenal foi a decisão mais fácil pelo que a equipa significava para mim, mas eu era fã do Barcelona e era o meu sonho jogar na primeira equipa. Foi muito difícil porque o Arsenal deu-me muito e senti-me muito amado por todo o clube, pelos adeptos. A confiança que me tinham dado desde que eu era muito, muito jovem."
Timing de entrada no Barcelona: "Olhando agora para trás, provavelmente devia ter esperado um pouco mais até Xavi desaparecer para que pudesse ocupar o seu lugar. Por causa da frustração de tantos anos sem ganhar no Arsenal e sentindo que, por vezes, o clube não estava a acertar nas contratações, estava a ficar sobrecarregado e decidi sair. Emocionalmente, isso afetou-me bastante. E, depois, ver todos a ganhar em Barcelona, a jogar tão bem e Pep Guardiola a ligar-me e a enviar-me mensagens."
15968007
Chelsea e Mourinho: "Tinha algumas opções e uma delas era o Chelsea. Falei com Mourinho, conheci-o. Ele disse-me coisas que foram muito agradáveis de ouvir. Ele queria que eu fosse o líder daquela equipa. Ele convenceu-me e fui para lá."
Regresso ao Emirates adiado: "No contrato, quando assinei para Barcelona, decidimos que, se saísse, o Arsenal teria um direito de preferência. Wenger disse-me que tinha pensado nisso, mas que eles já tinham muitos jogadores na minha posição, como Ozil, Cazorla, Wilshere, Aaron Ramsey, e que, para me encaixar, teriam de tirar alguém e isso podia criar problemas. Penso que ele também ficou um pouco magoado com a forma como eu saí."
15969226