Fàbregas esfria interesse do Inter: "Acredito no projeto a longo prazo do Como"
Treinador do Como foi questionado sobre a possibilidade de rumar ao Inter
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Cesc Fàbregas, apontado como um dos principais alvos do Inter para suceder a Inzaghi no comando técnico, praticamente rejeitou a possibilidade de deixar o banco do Como. Questionado sobre a hipótese num evento, o antigo jogador diz acreditar "no projeto a longo prazo" do seu atual clube.
"Acredito no projeto do Como. Comecei neste clube porque estava a pensar num projeto a longo prazo. Não quero terminar a minha carreira num clube onde há um projeto de um ou dois anos e depois tudo acaba. Acredito muito no projeto a longo prazo do Como. Cheguei aqui como jogador e estou muito, muito feliz, porque aqui posso trabalhar da forma que quero. Temos os mesmos objetivos e a mesma ambição. O presidente permite-me trabalhar da forma que quero, da forma como vejo as coisas. Felizmente, partilhamos a mesma visão, o mesmo objetivo, que é chegar o mais alto possível. Juntos, tornámo-nos uma equipa muito boa, numa cidade pequena, num clube pequeno - porque ainda somos um clube pequeno - mas com grandes, muito grandes ambições para o futuro", começou por dizer, citado pelos órgãos de comunicação social em Itália.
"É preciso sempre um processo, algo que se pode fazer em Como. Nas equipas de topo é muito difícil, porque lá os clubes e os adeptos querem ganhar imediatamente. Claro que também penso em ganhar, mas também, ou talvez acima de tudo, na forma como quero perder. Nunca abdico dos meus princípios. Se tiver de perder, perco com a minha ideia, com o meu estilo, com o meu modelo, com as minhas crenças. Odeio isso [abdicar dos princípios], e aconteceu, quando tomei uma decisão um pouco mais defensiva, eu não sentir que fosse minha. E disse a mim mesmo: 'Nunca mais, nunca mais'. Temos uma equipa muito jovem, mas são como esponjas: seguem-me e acreditam no projeto. No início, a equipa tinha algumas limitações em relação à minha filosofia e tive de me adaptar. Mas, aos poucos, fomos tornando-nos excelentes. Porque tem de ser sempre o número um. Ficar em segundo é inútil", concluiu.