Presidente do Corinthians voltou a falar da saída do treinador português, já apresentado no Flamengo.
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Vítor Pereira foi recentemente apresentado como treinador do Flamengo, numa conferência de imprensa na qual abordou a polémica saída do Corinthians. Duilio Monteiro Alves, presidente do emblema de São Paulo, voltou a falar sobre o português, ainda que, inicialmente, a vontade não fosse muita.
"Desse senhor eu não gostaria de falar muito, mas da situação com o maior prazer. Já falei o que tinha a falar. Acho que não [faltou pressionar mais por uma definição]. Essa pressão começou mais ou menos em setembro ou outubro, a gente tinha a reta final de campeonato brasileiro, a final da Taça do Brasil naquele momento, e a gente queria chegar aos quatro primeiros do Brasileirão", começou por dizer no programa Os Donos da Bola, da TV Bandeirantes.
"A gente pretendia chegar ao segundo lugar ou até sonhar com título. Mas para você fazer uma negociação dessas... E que benefício a gente teria se fosse anunciado em outubro que o Vítor não ficaria? Existia essa conversa e a vontade dele, que era passada para mim diariamente, era a de que queria ficar. Existia essa conversa diária com a família para ficar. Mas independente disso, nós não achámos que seria melhor pressioná-lo", continuou.
Vítor Pereira estava em final de contrato e a doença da sogra um problema que o levava a pensar no regresso a Portugal. "A nossa ideia era que ele ficasse, justamente pela continuidade do trabalho que vinha sendo bem feito. A gente acreditava que se ele ficasse teríamos um ano melhor ainda. A pressão em cima dele para resolver seria uma resposta negativa, que iria atrapalhar no dia a dia e que não era o que a gente queria ouvir. Existia a conversa de que a família viria para o Brasil no fim da temporada, que poderia tentar conversar e chegar a um acordo para ficar. A pressão naquele momento não nos traria nenhum benefício. Nós fizemos o possível para que continuasse", rematou.
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