Extremo francês do PSG foi eleito o melhor jogador desta edição da Liga dos Campeões, com oito golos e seis assistências em 15 jogos
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Adrien Rabiot, ex-médio do PSG que joga atualmente no rival Marselha, reagiu esta segunda-feira ao facto de o seu clube de formação ter vencido a primeira Liga dos Campeões da sua história no sábado, ao golear por 5-0 o Inter na final, em Munique.
Em declarações à Gazzetta dello Sport, o internacional francês de 30 anos admitiu ter ficado surpreendido pela fraca imagem deixada pelo vice-campeão italiano na final e não teve dúvidas em apontar o seu colega de seleção, Ousmane Dembélé, à conquista da Bola de Ouro de 2025.
"Não houve jogo. Perguntámos todos onde estava o Inter que eliminou o Barcelona [nas meias-finais]. Talvez Lautaro [Martínez] não esteja no seu melhor e [Marcus] Thuram era o único que podia salvá-los. Depois, o PSG fez um grande jogo para premiar uma grande época, mas perder por 5-0 é humilhante. O Inter não jogou a final”, apontou, acrescentando: "Para mim, Dembélé merece [a Bola de Ouro], ganhou a Liga dos Campeões e desempenha sempre um papel decisivo em campo".
Refira-se que o extremo francês do PSG, de 28 anos, foi eleito o melhor jogador desta edição da Champions, com oito golos e seis assistências em 15 jogos. Em todas as competições, somou 33 golos e assistiu outros 14 golos em 49 partidas, vencendo ainda a Ligue 1 (como melhor marcador), Taça e Supertaça de França.
Marie Barsacq, ministra dos Desportos de França, também aplaudiu a conquista do PSG à rádio RMC Sport, mas lamentou os distúrbios que se registaram nas celebrações que se seguiram no país, com duas mortes e mais de 500 detidos registados entre sábado e domingo.
"Esta é uma noite histórica que ficará na história. O PSG tocou o coração dos franceses. Todos nós fomos PSG este fim de semana, vivemos ao ritmo do PSG. É importante porque o futebol francês precisa disso, o país está a passar por dificuldades, nomeadamente económicas. É importante ter uma potência como o PSG para mostrar que o futebol francês é forte”, referiu.
Sobre o vandalismo registado em Paris, comentou: "É um assunto sobre o qual o Ministério do Interior e a polícia estão a trabalhar. Eles estavam preparados para isso. É preciso deixar que os parisienses festejem. Foi bom organizar a transmissão do jogo no [estádio] Parques dos Príncipes, tal como foi bom organizar o desfile dos jogadores nos Campos Elísios - foi uma celebração popular incrível. É preciso viver estes momentos, mas também é preciso supervisionar as coisas e prevenir todos estes bandidos que não têm nada a ver com o desporto".