Ex-Barcelona destruiu mansão de 18 milhões: "Atiravam comandos para a piscina"
Arda Turan continua com um caso pendente no tribunal depois de o seu antigo senhorio ter reclamado danos no valor de 230 mil euros
Corpo do artigo
Contratado em 2015 ao Atlético de Madrid, Arda Turan cumpriu uma ligação de cinco anos no Barcelona, sendo que a passagem do antigo médio e agora treinador - orienta o Eyupspor, da segunda divisão turca - pela Catalunha não deixou nenhumas saudades ao seu antigo senhorio.
Em declarações ao El Periódico de Espana, o proprietário da mansão onde o antigo criativo viveu revelou a rastro de destruição que encontrou aquando da sua saída, levando-o a reclamar danos no valor de 230 mil euros, num caso que ainda se encontra pendente de resolução no tribunal.
“Mal acabou de assinar [o contrato de arrendamento], começou a gritar como um maluco: ‘Viva o Barça! Barça! Barça!’”, começou por recordar, explicando que a mansão, localizada em Esplugues de Llobregat e valorizada em 18 milhões de euros, contém sete quartos, nove casas de banho, uma sala de 100 metros quadrados, uma sala de cinema à prova de som, uma sala de golfe virtual, uma garagem com capacidade para oito carros e uma piscina com vista para Barcelona.
Um luxo que terá ficado irreconhecível após Turan ter vivido três anos na propriedade, antes de ter sido emprestado pelo Barça aos turcos do Basaksehir entre 2018 e 2020, o que antecedeu a sua mudança em definitivo para a Turquia, rumo ao Galatasaray, onde terminou a carreira em 2022.
“Quando Arda e aqueles que o acompanhavam viam futebol aqui e alguém marcava um golo, dependendo de quem fosse, eles atiravam o comando da televisão para a piscina. Um comando de mil euros! Penso que ele atirou cerca de dez ou 15. Isso é um sintoma de quem não está no mundo. É claro que eles não podem levitar e que a casa teria um desgaste natural, mas eles deixaram queimaduras de cigarros em todo o lado, até nos móveis. E podem imaginar que reparar isto, numa casa tão especial como esta, não é fácil nem barato”, apontou o dono da mansão.
Contas feitas, o antigo senhorio de Turan enumerou gastos de 16 500 euros para restaurar portas, 23 mil para revitalizar um jardim com uma árvore caída, cerca de 64 mil para reparar a cozinha e 24 500 euros para reparar os sistemas eletrónicos da mansão.
Quantias, no meio de outras tantas, que saíram do próprio bolso para que conseguisse continuar a arrendar a propriedade e as quais espera recuperar na sequência da queixa judicial que apresentou contra o ex-jogador e atual treinador, de 37 anos.