Organismo das polícias europeias está a investigar uma vasta rede de corrupção no futebol que implica mais de 15 países a nível mundial.
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A Europol, organização da polícia europeia, revelou hoje, numa conferência de imprensa em Haia, na Holanda, ter descoberto e estar a investigar uma rede internacional de corrupção no futebol, na qual estão implicados mais de 15 países a nível mundial e incluir 425 pessoas.
Rob Wainwright, diretor daquele organismo, revelou que foram identificados mais de 380 jogos de futebol profissional nos quais houve "prática de apostas ilegais". A rede de corrupção, que é controlada a partir de Singapura, implica árbitros, dirigentes de clubes e jogadores e tem ramificações na Europa.
Em África, na América do Sul, na América Central e na própira Ásia foram contabilizados 300 jogos de futebol suspeitos.
Segundo referiu a Europol, a rede beneficiou de oito milhões de euros de lucro em apostas e gastou dois milhões em subornos a jogadores e a árbitros. Na sequência da investigação, já foram abertos alguns processos judiciais e em causa estão competições na Alemanha, Turquia, Suíça, Áustria, Eslovénia, Hungria, Honlanda e Grã Bretanha, entre outros, tal como alguns jogos da Liga dos Campeões e de jogos de qualificação para o Campeonato do Mundo.
"É um dia triste para o futebol europeu. Trata-se de um problema de integridade, como sucede no ciclismo. Erradicar a corrupção requer um esforço conjunto para poder levar os culpados a tribunal", disse o diretor da Europol, Rob Wainwrigth.
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