O Corinthians seguiu para os oitavos de final da Taça do Brasil, mas o técnico português António Oliveira não gostou de algumas perguntas que lhe foram colocadas na conferência de imprensa pós-jogo.
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O Corinthians, de António Oliveira, bateu, na madrugada desta quarta para quinta-feira, o América do Rio Grande do Norte por 2-1, apurando-se, assim, para os oitavos de final da Taça do Brasil – esta foi a segunda mão da terceira fase da prova, sendo que, no primeiro duelo, o "timão" também venceu pelo mesmo resultado.
No final da partida, o treinador português destacou que o Corinthians cumpriu o objetivo que tinha traçado, mas, ao mesmo tempo, não deixou de mandar algumas "farpas" na conferência de imprensa.
"Não há jogos iguais. Contra o Fluminense, passámos sufoco? Não, claro que não. Contra o Argentinos Juniors, passámos sufoco? Estamos a falar de um jogo que foi há sete dias e foram os mesmos jogadores, portanto, não há jogos iguais, porque os adversários são sempre diferentes, colocam-nos problemas diferentes e nós temos de arranjar as melhores soluções. Isto aqui não é PlayStation nem Football Manager. Estamos a trabalhar com pessoas, independentemente do investimento. A nossa obrigação perante o América do Rio Grande do Norte era passar. Estavam à espera de quê? De um 10-0?", afirmou o técnico, de 41 anos.
E foi ainda mais longe: "Eu sou treinador de futebol, não sou milagreiro. Aquilo que os jogadores têm feito tem sido de grande qualidade e deve ser valorizado. Não devem arranjar situações para criar mais o pânico porque quando uma equipa cria 30 finalizações não é porque teve grande dificuldade. A vitória foi merecida, um dia vamos ganhar 3-0, outro dia vamos ganhar 2-1. O importante aqui é ganhar, sabem porquê? Porque se ficar 0-0, vão criticar na mesma. O importante aqui é nós ganharmos porque as vitórias trazem-nos confiança", completou António Oliveira.