Estádio fechado, claques proibidas e nova gerência: Queretaro castigado pela violência no México
Clube arriscou ser expulso do campeonato, mas o presidente da Federação, Yon de Luisa, não deu luz verde por entender que colocaria em causa a integridade da competição
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A Federação e a Liga mexicanas tiveram mão duríssima sobre o Queretaro por causa da violência ocorrida, nas bancadas, durante o duelo caseiro contra o Atlas.
O clube mexicano jogará durante um ano à porta fechada (sem público), não poderá ter apoio das respetivas claques até 2025 e terá que encontrar novos proprietários.
Gabriel Solares, Adolfo Ríos, Greg Taylor e Manuel Velarde, atuais gestores do Queretaro, foram banidos, durante cinco anos (até 2027), da atividade relacionada com a Liga mexicana. Entretanto, o clube será devolvido ao anterior dono.
O Grupo Caliente vai ter, por ordem dos organismos que gerem o futebol no México, que revender o Queretaro. Caso não o consiga, a licença e propriedade do mesmo ficará sob alçada da direção da Liga mexicana.
O emblema sofreu, ainda, uma derrota na secretaria relativa ao jogo com o Atlas (0-3) e está obrigado a pagar uma multa de 64 mil euros.
O Queretaro arriscou, aliás, conforme refere a Imprensa internacional, a expulsão do campeonato, mas o presidente da Federação de futebol do país, Yon de Luisa, não deu luz verde por entender que colocaria em causa a integridade da competição.
No passado sábado, aos minuto 63 da receção do Queretaro ao Altas, despoletou uma onda de violência nas bancadas, cometida por adeptos da equipa da casa sobre os forasteiros, munidos de objetos, que originaram dezenas de feridos e hospitalizados e, posteriormente, a detenção de dez pessoas por suspeita.
De acordo com a justiça, os indivíduos são suspeitos de "incitação à violência, tentativa de homicídio, e violência em recintos desportivos", e foram identificados através das imagens divulgadas pela comunicação social e nas redes sociais.
Os detidos, que estiveram envolvidos nos incidentes no estádio do Queretaro, vão ser presentes a tribunal, a quem compete decidir a aplicação das medidas de coação.
A liga mexicana decidiu suspender os três encontros marcados para o dia seguinte (6 de março) e garantira que "os responsáveis pela falta de medidas de segurança no estádio serão punidos de forma exemplar".
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