Dono do Fulham fez proposta que a Federação considera irrecusável
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A Federação Inglesa está prestes a aceitar uma proposta de 800 milhões de libras - 920 milhões de euros - para vender o mítico Estádio de Wembley, inaugurado em 2007 no local do anterior recinto, que tinha sido inaugurado em 1923.
A FA confirmou ter recebido uma oferta e fontes internas citadas pelo "Daily Mail" consideram-na "demasiado boa para ser recusada". O autor da proposta é o milionário Shahid Khan, de origem paquistanesa e norte-americana, dono do Fulham, mas também dos Jacksonville Jaguars, da NFL.
O projeto do bilionário passa por pegar esta equipa e instalá-la em Wembley, tornando-a na primeira equipa europeia de futebol-americano e que participaria no campeonato da NFL. Seria um negócio sem precedentes para a modalidade que, anualmente, já realiza uma digressão por solo inglês.
O negócio, conforme foi proposto, foi dividido em duas partes. Khan daria 573 milhões de euros em dinheiro e o restante seria como forma de modelo de negócio, que a Federação continuaria a explorar no Estádio. A FA assegura, desta forma, a presença no estádio em jogos míticos, como a final da Taça de Inglaterra ou os playoffs de acesso à Premier League, com clubes do Championship. A final da taça de râguebi também continuará a ser jogada em Wembley.
Quem terá de se mudar parcialmente é a seleção inglesa. O estádio às portas de Londres deixará de ser a residência oficial dos "leões" que passarão a jogar por estádios distribuídos por todo o país, especialmente no outono, altura em que se realiza a época de futebol-americano, uma oportunidade que a FA vê com bons olhos numa perspectiva de aproximar os ingleses da seleção.
A NFL já se mostrou entusiasmada com a oportunidade e lembrou a ligação que tem a Londres e a Inglaterra. "Este negócio é um sinal do compromisso da modalidade com o país. Temos um acordo com o Tottenham para os jogos, mas a opção de Wembley vai dar-nos ainda maior flexibilidade." De recordar que os Spurs vão acolher, no novo estádio, todos os jogos da NFL na Europa por um período de 10 anos.