Engenheiros e arquitetos não dão mais do que dez anos ao velhinho Monumental
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Inaugurado em 1938 e remodelado antes do Mundial de 1978, a casa do River Plate, o estádio Antonio Vespucio Liberti, conhecido mundialmente como Monumental, chegou a um ponto decisivo: ou é profundamente remodelado, de forma a cumprir todos os requisitos de um estádio FIFA, ou é demolido para dar lugar a um espaço totalmente novo. Os estudos levados a cabo por engenheiros e arquitetos não projetam mais do que anos dez anos para o recinto.
A direção do clube de Buenos Aires, encabeçada por Rodolfo D'Onofrio, já assumiu a situação. "O River necessita urgentemente de uma remodelação do Monumental. Vai completar 80 anos e as suas infraestruturas estão a ficar velhas", afirmou o dirigente, que até prefere a construção de um palco, em vez da renovação.
De acordo com o diário argentino Clarin, os planos passam por, por exemplo, por aumentar a capacidade do recinto de 66 mil para 80 mil pessoas, juntar 600 lugares aos 400 disponíveis para a Imprensa, bem aumentar os lugares de estacionamento de 535 para 3000. Por outro lado, algumas das recomendações da FIFA apontam que todos os lugares destinados aos adeptos devem ser cobertos, a drenagem do relvado deve ser eficiente e o estádio deve estar preparado para a tecnologia 4K.
Construir um estádio ou renovar o Monumental é uma decisão que cabe aos sócios e a parte económica não deve ser descurada. Ainda de acordo com o Clarin a primeira opção custará 300 milhões de dólares, enquanto a reformulação ficaria, sensivelmente, pela metade, mas apenas num ponto inicial. Questões logísticas e as características do terreno onde o Monumental está localizado acabariam por aumentar em muito o investimento inicial. No entanto, as opiniões divergem.
Certo é que, nos próximos anos, o Monumental vai deixar de ser como é nos próximos anos.