
REUTERS/Darren Staples
Leonardo Jardim, treinador do Mónaco, acabou por sair do Etihad com um amargo de boca.
Num dos melhores jogos dos últimos anos nas rondas a eliminar da Liga dos Campeões, o Mónaco foi derrotado em Manchester pelo City, por 5-3, o que obriga a equipa de Leonardo Jardim, na segunda mão, a vencer com pelo menos dois golos de vantagem (não permitindo mais do que três aos ingleses).
Melhor física, tática e tecnicamente, o Mónaco começou por dar uma inesperada demonstração de superioridade no terreno do adversário, chegando ao intervalo em vantagem por 2-1.
Habitualmente "mandão" no seu terreno, o City estava surpreendido, assistindo sem grande reação às cavalgadas de Mbappé, à inteligência de Bernardo Silva e às finalizações de Falcao.
Sterling foi o primeiro a marcar, mas o colombiano respondeu num salto de peixe e Mbappé fez o segundo num tiro cruzado.
Leonardo Jardim foi para intervalo com um sorriso na cara, não pensando certamente na "revolução" que viria a ser a segunda parte.
Em dois momentos, tudo mudou: primeiro, Falcao falhou um penálti que acabaria com o adversário ao fazer o 3-1; e, a seguir, Subasic deu um frango, permitindo o empate.
O Mónaco vacilou, o City começou a acreditar e na última meia-hora houve "apenas" quatro golos. Um para o Mónaco e três para o City, que acabou a partida nitidamente por cima deste louco braço de ferro que deixa a Europa em suspense para a segunda mão.
Falcao, com um vistoso chapéu, tinha feito o 3-2, mas na ponta final Aguero (dois tentos e uma assistência), Stones e Sané deixaram os seus adeptos a acreditar que, afinal, o pessimismo ao intervalo era exagerado.
