Espanha deixa Mundial'2030 em risco: "Situação tem de se normalizar ou FIFA e UEFA têm de intervir"
Emilio García Silvero, diretor legal da FIFA, e Angelo Rigopoulos, Managing Director of Integrity & Regulatory da UEFA, deixaram aviso. RFEF precisa de ter presidente eleito até 11 de dezembro
Corpo do artigo
A Espanha tem o Mundial'2030, que coorganizará com Portugal e Marrocos, em risco, alertaram dirigentes da UEFA e da FIFA. Emilio García Silvero, diretor legal da FIFA, e Angelo Rigopoulos, Managing Director of Integrity & Regulatory da UEFA, deixaram aviso, após reunião em Madrid com o Conselho Superior de Desporto do país vizinho: a RFEF precisa de ter presidente eleito democraticamente até 11 de dezembro.
Segundo os responsáveis dos dois organismos, a federação espanhola não pode estar na atual situação, que se arrasta há mais de um ano desde a saída de Luis Rubiales da presidência, quando a 11 de dezembro a sede do Mundial'2030 for votado no congresso da FIFA por mais de 200 federações.
"A reunião foi positiva e estamos convencidos de que o CSD [Conselho Superior de Desporto de Espanha] quer ajudar a realizar um processo eleitoral e a resolver um problema claro que existe há mais de um ano. A federação espanhola é uma das mais importantes do mundo, se não a mais importante, e tem de ter um presidente. No dia 11 de dezembro, o congresso da FIFA vai escolher a sede do Campeonato do Mundo de 2030, e serão as mais de 200 federações que terão de dar a sua confiança a um projeto a longo prazo, mas para que isso aconteça, a Federação tem de ter um presidente", afirmou Emilio García Silvero.
“A situação tem de ser normalizada e, caso contrário, como aconteceu noutras federações, a FIFA e a UEFA terão de intervir", acrescentou Rigopoulos, ao que García Silvero juntou, desdramatizando: "Estamos convencidos de que não será necessário chegar a esse ponto, mas também temos de ver uma resposta positiva."