Antigo treinador conformado e a tentar ver "o lado positivo" das coisas, conforme revela num documentário na "Prime Video"
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Sven-Goran Eriksson, antigo treinador, luta contra um cancro no pâncreas, em fase terminal, diagnosticado em janeiro. O próprio tem admitido, nas suas intervenções públicas, que não lhe restará muito tempo de vida, com os médicos a assegurarem que, "nos melhor dos casos", teria um ano de vida.
Em documentário na "Prime Video", um conformado Eriksson revela como lida com o momento. "Até agora, sou um homem saudável e doente. Dizer que não tenho medo de morrer, acho que é mentira. Às vezes passa-me pela cabeça, mas tento não pensar nisso", começou por dizer, citado pelo "AS", o antigo treinador, que quer ser recordado como uma pessoa "que tentava fazer tudo o que podia".
"A vida também se trata da morte, tens de aprender a aceitá-la. Com sorte, no final talvez as pessoas digam: 'Sim, ele era um homem bom'. Mas nem todos dirão isso. Tive uma vida boa. Não se arrependam. Sorriam. Obrigado por tudo, treinadores, jogadores e público. Foi fantástico. Cuidem-se e cuidem da vossa vida. E vivam-na. Adeus", afirmou, revelando ainda que quer descansar nas "tranquilas águas" da sua terra natal.
"Os médicos não sabem há quanto tempo estou assim. Pode ser um mês ou um ano. Agora podes enganar o teu cérebro, ver o lado positivo das coisas e não deixar-te levar pela adversidade. Porque esta é, obviamente, a maior adversidade que alguma vez enfrentei. Mas posso fazer algo bom com isso", acrescentou.
Sobre a sua carreira, na qual ganhou 19 títulos, garante ter sido "um sonho cumprido" e um orgulho.