Eriksson, afinal, estava mesmo na bancarrota e a família fica sem herança
As dívidas apuradas pela autoridade tributária da Suécia superam os ativos. O défice é de quatro milhões de euros
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Sven-Goran Eriksson faleceu em agosto de 2024, aos 76 anos, e nas suas memórias, publicadas a título póstumo, revelou que chegou a estar à beira da bancarrota por ter sido burlado em dez milhões de euros pelo empresário Samir Kahn. Contudo, a situação financeira do falecido treinador, apesar de evidenciar uma retoma sobretudo fruto de passagens por países de segundo e terceiro plano capazes de pagar acima da média, não foi suficiente para equilibrar as suas contas e, agora, a sua família ficará sem herança.
A autoridade tributária da Suécia apurou que Eriksson tinha dívidas de quase dez milhões de euros e ativos de cerca de 5,7 milhões, pelo que tem um défice de cerca de quatro milhões e o seu património será retido.
O advogado da família de Eriksson ia colocar à venda a sua mansão de Sunne por 5,7 milhões de euros.
"Ao longo dos últimos anos, o Sven-Goran pagou muitas das dívidas, mas, como tem mais dinheiro a dever do que ativos, segundo o inventário que foi feito, não há nada para distribuir aos herdeiros, mas nada disto foi surpreendente para a família", afirmou o advogado da família, Anders Runebjer, aos meios suecos.